Resumo
Analisar mitos de origem de diferentes povos requer, antes de tudo, uma consciência histórica que garanta equidade de relevância para com aqueles que foram subjugados frente a outros, que, por sua vez, foram estimulados pela sobrepujança de discursos silenciadores manifestados através de múltiplas marcas de violência. O objetivo do trabalho que se segue, é, para além de apresentar e analisar mitos de origens de povos indígenas nativo-americanos, europeus e judaico-cristãos, sinalizar a contribuição africana não reconhecida para a formação desses povos originários tanto pelo viés populacional concreto, quanto pela herança cultural intrínseca demonstrada nesses mitos.
Referências
A Bíblia. (GÊNESIS, 2:4b).
BA, Hampaté. História Geral da África I: Metodologia e Pré-história Africana. A tradição viva. Paris: UNESCO. 1981.
CHANDA, Nayan. Sem fronteira. Os comerciantes, missionários, aventureiros e soldados que moldaram a globalização. São Paulo, Record, 2011. (capitulo 1)
Freud, Sigmund. Moisés e o Monoteísmo. Lisboa: Relógio d’Água Editores. 1990.
GEARY, Patrick J. A EUROPA DAS NAÇÕES OU A NAÇÃO EUROPA: Mitos de Origem Passados e Presentes. Revista Lusófona de Estudos Culturais, [s. l.], n 1, v. 1, p. 21-35, 2013.
JARRO, Bianca et al. Narrando mitologias indígenas: uma experiência em educação. International Studies on Law & Education, Colégio Luterano São Paulo, v. jan-abr 2020, ed. 34, p. 189-202, 2020.
MUDIMBE, Valentin Y. A invenção de África. Gnose, filosofia e a ordem do conhecimento. Luanda, Pedago, s/d.
Primeira página da Bíblia. Atribui-se à fonte P («sacerdotal», do Priester Codex).
TAVARES, A. Augusto. A criação do homem nos mitos das origens. Didaskalia, v. 8, n. 1, p. 35-53, 1 jan. 1978.
BA, Hampaté. História Geral da África I: Metodologia e Pré-história Africana. A tradição viva. Paris: UNESCO. 1981.
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JARRO, Bianca et al. Narrando mitologias indígenas: uma experiência em educação. International Studies on Law & Education, Colégio Luterano São Paulo, v. jan-abr 2020, ed. 34, p. 189-202, 2020.
MUDIMBE, Valentin Y. A invenção de África. Gnose, filosofia e a ordem do conhecimento. Luanda, Pedago, s/d.
Primeira página da Bíblia. Atribui-se à fonte P («sacerdotal», do Priester Codex).
TAVARES, A. Augusto. A criação do homem nos mitos das origens. Didaskalia, v. 8, n. 1, p. 35-53, 1 jan. 1978.
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