Resumo
Introduction: Housing complexes represent a significant part of the built environment in urban areas, playing a crucial role in providing housing for increasingly dense populations. However, the effectiveness of these projects in providing healthy and sustainable living environments is often questioned after occupation. Thus, this research proposes to explore the relevance of bioclimatism in the post-occupation evaluation of housing complexes. By examining this intersection between bioclimatism and post-occupation, we can identify gaps in the design, construction and management of housing complexes, thus contributing to the evolution of architectural and urban practices. Objective: To understand how bioclimatic principles influence the performance of residential buildings after occupation. Methodology: This study relies on a literature search approach to explore the role of bioclimatism in the post-occupancy assessment of housing developments. Results and Discussion: The results obtained from the post-occupancy analysis of housing complexes with a focus on bioclimatism revealed significant insights into the influence of these approaches on the performance of buildings and the well-being of occupants. The selected case studies spanned a variety of climate contexts and architectural designs, allowing for a comprehensive understanding of the impacts of bioclimatism in practice. A striking finding is that bioclimatic principles play a decisive role in the thermal comfort of living spaces. Buildings that incorporated design strategies aimed at solar orientation, cross ventilation and the use of shading elements demonstrated superior performance in maintaining adequate indoor temperatures. Conclusion: The bioclimatic approach not only improves the performance of buildings, but also creates healthier, more sustainable and more pleasant living environments. However, to maximize the benefits of bioclimatism, an ongoing effort in awareness, education and collaboration between professionals and occupants is required. The development of specific guidelines for different climate contexts and the promotion of sustainable building standards can further enhance the positive impact of bioclimatism on urban housing.
Referências
CORRÊA, Lásaro Roberto. Sustentabilidade na construção civil. Monografia (Curso de Especialização em Construção Civil)-Escola de Engenharia. Universidade Federal de Minas Gerais, 2009.
ABNT, NBR. 15220-3: Desempenho térmico de edificações, parte 3: zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social. Rio Janeiro, Brasil, 2005.
ALVITO, Marcos e ZALUAR, Alba. Um Século de Favela. (3ª ed). Rio de Janeiro: FGV, 2003.
AZEVEDO, Sergio de. Vinte e dois anos de política de habitação popular (1964-86): criação, trajetória e extinção do BNH. Revista de Administração Pública, v. 22, n. 4. 1988
AZEVEDO, Sergio de; ANDRADE, Luís Aureliano Gama de. Habitação e poder: da Fundação da Casa Popular ao Banco Nacional Habitação. 2011. Disponível em: < http://books.scielo.org/id/xnfq4/pdf/azevedo9788579820557.pdf>. Acesso em: 04 de nov. de 2022.
Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988.
BENETTI, Pablo. Habitação social e cidade: desafios para o ensino de projeto. Rio de Janeiro: Editora O Grupo Rio Ltda., 2012.
BERALDO, Juliano Coronato; ROMERO, Marcelo de Andrade. Eficiência energética em edifícios: avaliação de uma proposta de regulamento de desempenho térmico para a arquitetura do estado de São Paulo. 2006.Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.
BONALDI, Emanuele Fraga Isidoro. Direito à moradia - diretrizes internacionais sobre o tema. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 23, n. 5605, set. 2018. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/68877. Acesso em: 02 nov. 2022.
BONDUKI, Nabil G. Origens da habitação social do Brasil: arquitetura moderna, lei do inquilinato e difusão da casa própria. 7 ed. São Paulo: Estação Liberdade, 2017.
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Déficit habitacional no Brasil. Belo Horizonte, Projeto PNUD-Sepurb/BRA/93/013, 1995.
FROTA, Anésia Barros; SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual do conforto térmico. 5. ed. São Paulo: Studio Nobel, 2001. 243 p.
GARCÊS, Valdenir Ferreira. Estudo sobre o déficit habitacional e políticas habitacionais no Brasil. 2017. Trabalho de Conclusão de Curso – Bacharel em Ciências Econômicas. Universidade Federal do Maranhão, São Luís. Disponível em: https://monografias.ufma.br/jspui/bitstream/123456789/1580/1/ValdenirGarces.pdf. Acesso em: 25 de out. 2022.
GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRA, Denise Tolfo. Métodos de pesquisa. Universidade Aberta do Brasil – UAB/UFRGS. Curso de Graduação Tecnológica – Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento Rural da SEAD/UFRGS. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009
GUTERRES, António. Entrevista as vésperas da 72º Assembleia Geral da ONU. Nova York, EUA. UN News. 08 set. 2017. Disponível em:https://nacoesunidas.org/entrevista-onu-precisa-liderarascensao-da-diplomacia-pela-paz-diz-guterres/. Acesso em 02 de nov. 2022.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: < https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/porto-alegre/panorama>. Acesso em: 10 set. 2021.
FRANÇA, Luiz Antônio. (Pres.). Crescimento do mercado imobiliário deve se intensificar em 2020. Disponível em: https://revistaprojeto.com.br/noticias/brasil-requer-30-milhoes-de-novas-moradias-ate-2030-segundo-abrainc/. Acesso em: 24 de out. de 2022.
INSTITUO NACIONAL DE METEOROLOGIA (INMET). Banco de dados meteorológicos para ensino e pesquisa. Disponível em: <http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=bdmep/bdmep>. Acesso em: 17 nov. 2022.
LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; PEREIRA, Fernado O. R.. Eficiência energética na arquitetura. 3. ed. São Paulo: Pw, 2012. 366 p.
LEMOS, Paulo Rogério. Habitação de interesse social: qualidade, tecnologia e sustentabilidade. 2019. Dissertação ao programa de pós-graduação em Engenharia Civil. Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Santa Maria. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/20652/DIS_PPGEC_2019_LEMOS_P AULO.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 04 nov. 2022.
MARQUES, Alessandra Nunes. Direito Humano Fundamental à moradia digna. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso – Bacharel em Direito. Escola de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS, Porto Alegre. Disponível em: https://www.pucrs.br/direito/wpcontent/uploads/sites/11/2019/01/alessandra_marques.pdf. Acesso em: 04 nov. 2022.
______. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação. Cartilha Novas Regras do Programa Minha Casa Minha Vida. Brasília, DF: Secretaria Nacional de Habitação, [2017]. Disponível em: http://www.capacidades.gov.br/biblioteca/detalhar/id/348/titulo/- programa-minha-casa-minha-vida. Acesso em: 08 nov. 2022.
MEIRELLES, Renato; ATHAYDE, Celso. Um país chamado favela: a maior pesquisa já feita sobre a favela brasileira. São Paulo: Gente, 2014.
MUNIZ, Andreia F.; SOUZA, Ana D.S.; CUNHA, Clóvis A. F. A temática da habitação de interesse social (HIS) no ensino de arquitetura. In: Simpósio Brasileiro de qualidade do projeto no ambiente construído, 6., 2019, Uberlândia. Anais... Uberlândia: PPGAU/FAUeD/UFU, 2019. Disponível em: ttp://www.eventos.ufu.br/sites/eventos.ufu.br/files/documentos/131_f_a_tematica_ da_125_0.pdf. Acesso em: 01 nov. 2022.
NEVES, José Luis. Pesquisa qualitativa: características, usos e possibilidades. Caderno de Pesquisas em Administração, São Paulo, v. 1, n. 3, 1996.
OLIVEIRA, D.A.M. Discurso e planejamento urbano no Brasil. Revista Geográfica de América Central (online), v. 2, p. 1-15, 2011.
PENHA, Luiz Márcio de Oliveira. Avaliação pós-ocupação de duas edificações de bibliotecas de instituição de educação superior: Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) e Universidade Católica de Brasília (UCB). 2007.
RASMUSSEN, S. E. Arquitetura vivenciada. Tradução: Álvaro Cabral. Martins Fontes: São Paulo, 2002.
REIS, Reisson R. dos. Uma construção social e jurídica da definição de moradia. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 23, n. 5600, jun. 2018. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/68840. Acesso em: 04 nov. 2022.
ROMERO, Marta Adriana Bustos. Princípios Bioclimáticos para o Desenho Urbano. Brasília: Copymarket.com, 2000. 66 p. Disponível em: <http://airesfernandes.weebly.com/uploads/5/1/6/5/5165255/princpios_bioclimticos_para_o_d esenho_urbano.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2022.
RORIZ, Maurício. Uma proposta de revisão do zoneamento bioclimático brasileiro. Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído – ANTAC. São Carlos. 2012.
RHEINGANTZ, Paulo Afonso et al. Observando a qualidade do lugar: procedimentos para a avaliação pós-ocupação. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, PósGraduação em Arquitetura, 2009.
SANTOS, Wanderley Guilherme. Razões da Desordem. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 32ª ed. rev. e atual. - São Paulo: Malheiros Editores, 2009, pp. 286-287