Resumo
A presença dos elementos dentarios é fator fundamental para a manutenção do rebordo alveola. Uma vez perdidos, o processo alveolar passa a sofrer um processo de intensa remodelação. Isso ocorre porque o processo alveolar tem a função de dar sustentação aos dentes e, uma vez perdida essa função, sua tendencia é reabsorver gradativamente. A pressão negativa da respiração e o uso de proteses inadequadas podem agravar o processo. Durante muito tempo, a pneumatização óssea posterior da maxila era uma limitação complexa para reabilitações com implantes que eram frequentemente instalados de forma angulada ou distantes, a fim de evitar o contato com o seio maxilar. A cirurgia para levantamento de assoalho do seio maxilar foi concebida por Tatum, em 1976 e obviamente que a técnica sofreu modificações e adaptações. Boyne et al., em 1980, incorporaram as opções com enxertia de osso particulado. A última publicação de Tatum em 1986 apresentou a descrição da técnica de elevação do assoalho do seio maxilar é utilizada até os dias atuais. Concomitantemente, outras técnicas cirúrgicas surgiram com o objetivo de realizar uma cirurgia menos traumática ou com incorporação de outros materiais. A técnica de elevação do assoalho maxilar é definida como um procedimento cirúrgico realizado para aumentar a altura e a densidade do segmento maxilar posterior mediante enxerto ósseo no seio maxilar, sem comprometer a distância entre as arcadas. Reabilitar pacientes através de implantes pode ser impossível sem a utilização de materiais e técnicas capazes de repor parcial ou total a deficiência óssea, e suportar, em função, os implantes dentários. Atualmente, existem diversos materiais que podem ser utilizados isolados ou em conjunto com outros para levantamento do assoalho do seio maxilar, podendo deixar um Cirurgião- Dentista em dúvida de qual material escolher para cada caso. O Presente trabalho teve por objetivo realizar uma revisão da literatura acerca das técnicas de levantamento do assoalho do seio maxilar.
Referências
ACUNHA, J., THOMÉ, G., MELO, A., SARTORI, I., BORGES, A.. Acompanhamento longitudinal das reabilitações sobre implantes mandibulares: análise do índice de satisfação dos pacientes e comportamento dos componentes e da prótese. RGO - Revista Gaúcha de Odontologia, América do Norte, 57, mai. 2009.
ALBREKTSSON T, BRÅNEMARK P-I, HANSSON HA, LINDSTROM J. Osseointegrated titanium implants. Requirements for ensuring a long-lasting, direct bone-toimplant anchorage in man. Acta Orthop Scand. 1981;52(2):155-70.
ALBREKTSSON T, ZARB G, Worthington P, Eriksson AR. The long-term efficacy of currently used dental implants: a review and proposed criteria of success. Int J Oral Maxillofac Implants 1986;1(1):11-25.
ALBREKTSSON, T.; SENNERBY, L. Direct bone anchorage of oral implants: clinical and experimental considerations of the concept of osseointegration. The International Journal of Prosthodontics, Lombard, v.3, n.1, p.30-41, jan./feb. 1990.