A (IN) EFICIÊNCIA DO SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE PRODUTOS CONTROLADOS - SNGPC EM GERENCIAR OS MEDICAMENTOS SUJEITOS A CONTROLE ESPECIAL NA CADEIA FARMACÊUTICA NO BRASIL - UMA ANÁLISE CRÍTICA

 

THE (IN)EFFICIENCY OF THE NATIONAL CONTROLLED PRODUCTS MANAGEMENT SYSTEM - SNGPC IN MANAGING MEDICINES SUBJECT TO SPECIAL CONTROL IN THE PHARMACEUTICAL CHAIN IN BRAZIL

- A CRITICAL ANALYSIS

 

Lincoln Ferreira de Oliveira1

 

Resumo: O presente trabalho de conclusão de curso tem como temática O Sistema Nacional de Ge- renciamento de Produtos Controlados-SNGPC e sua ineficiência no real controle na cadeia farmacêu- tica. A proposta central do estudo é analisar criticamente o SNGPC, um sistema criado pelo governo com o intuito de controlar e monitorar a movimentação dos medicamentos controlados no país, desde sua produção até o consumo final. O objetivo principal é evidenciar que, desde sua criação, o SNGPC apresentou falhas significativas para gerenciar a cadeia de distribuição desses produtos. Essas falhas têm consequências importantes, pois podem levar à falta desses medicamentos em algumas regiões e ao excesso em outras, além de facilitar a ocorrência de práticas ilegais como a venda sem prescri- ção ou mesmo o desvio para o tráfico. A pergunta norteadora da pesquisa é: O SNGPC controlava a movimentação das distribuidoras de medicamentos para as drogarias ou o controle ficava apenas para o varejo farmacêutico? Essa questão é fundamental para entender se as falhas do sistema estão concentradas em algum ponto específico da cadeia ou se são difusas. A metodologia empregada en- volve uma revisão bibliográfica abrangente sobre o tema e também uma análise detalhada dos relatórios oficiais do SNGPC e outros documentos governamentais relevantes. Espera-se que este estudo possa contribuir para um melhor entendimento sobre os desafios enfrentados pelo SNGPC e inspire propostas para aprimorar seu funcionamento, garantindo assim uma maior eficácia no controle dos medicamentos controlados no país.

 

1 Especialista em Assuntos Regulatórios na Indústria Farmacêutica pela Faculdade Iguaçu


 Palavras chaves: medicamentos, produtos, gerenciamento, sistema

 

Abstract: This course conclusion work has as its theme The National Controlled Products Mana- gement System-SNGPC and its inefficiency in real control in the pharmaceutical chain. The central proposal of the study is to critically analyze the SNGPC, a system created by the government with the aim of controlling and monitoring the movement of controlled medicines in the country, from their production to final consumption. The main objective is to highlight that, since its creation, the SNGPC has presented significant failures in managing the distribution chain of these products. These failures have important consequences, as they can lead to a lack of these medicines in some regions and an excess in others, in addition to facilitating the occurrence of illegal practices such as sale wi- thout a prescription or even diversion into trafficking. The guiding question of the research is: Did the SNGPC control the movement of medicine distributors to drugstores or was the control only for pharmaceutical retail? This question is fundamental to understanding whether system failures are concentrated at a specific point in the chain or whether they are diffuse. The methodology employed involves a comprehensive bibliographical review on the topic and also a detailed analysis of official SNGPC reports and other relevant government documents. It is hoped that this study can contribute to a better understanding of the challenges faced by the SNGPC and inspire proposals to improve its functioning, thus ensuring greater effectiveness in the control of controlled medications in the country.

 

Keywords: medicines, products, management, system

Introdução

 

A indústria farmacêutica é uma das mais regulamentadas do mundo, com diversos órgãos e sistemas de controle para garantir a segurança e eficácia dos medicamentos distribuídos à popula- ção. No Brasil, um desses sistemas é o Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), criado em 2007 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) com o objetivo de rastrear e monitorar a movimentação de medicamentos controlados na cadeia farmacêutica (AN- VISA, 2016).

Entretanto, apesar da sua criação ter sido motivada pela necessidade de um controle mais eficaz sobre esses produtos, estudos recentes têm apontado falhas significativas no SNGPC. Em par- ticular, questiona-se se o sistema tem sido eficiente no controle da movimentação das distribuidoras de medicamentos para as drogarias ou se esse controle se restringe ao varejo farmacêutico (Melo et al., 2018).

O presente trabalho propõe-se a discutir essa questão, buscando evidências que possam es- clarecer a atuação do SNGPC na cadeia farmacêutica. Através da análise crítica do sistema e dos estudos publicados sobre ele até o momento, pretende-se compreender quais são as suas limitações e como elas podem ser superadas para melhorar o gerenciamento dos produtos controlados no país.

Desde a criação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2007, a eficácia do sistema tem sido constantemente questionada. O SNGPC foi projetado para permitir um gerenciamento mais eficiente da cadeia de distribuição de produtos controlados e substâncias sujeitas a controle especial, mas, apesar dos avanços tecnológicos associados à implementação do sistema, ainda existem várias falhas que impedem um controle completo (Ribeiro et al., 2016).

Para entender melhor essas falhas, é importante primeiro compreender o funcionamento básico do SNGPC. O sistema foi criado para monitorar a distribuição de medicamentos controlados e outras substâncias que necessitam de uma regulamentação especial no Brasil. A ideia era fornecer um controle mais rigoroso sobre a cadeia de suprimentos farmacêutica e reduzir o risco de abusos e mau uso desses produtos (Figueiredo et al., 2019).

No entanto, desde sua implementação, o SNGPC apresentou diversas falhas em seu funcionamento. Uma das principais questões está relacionada ao fato do sistema concentrar seus esforços apenas no varejo farmacêutico, deixando brechas na fiscalização das distribuidoras. A falta de controle sobre as distribuidoras pode permitir que medicamentos controlados sejam enviados para as drogarias sem o conhecimento ou aprovação da Anvisa, potencialmente contribuindo para o desvio e mau uso desses produtos (Gomes et al., 2020).

Por isso é pertinente a pergunta de pesquisa: O SNGPC controlava a movimentação das distribuidoras de medicamentos para as drogarias ou o controle ficava apenas para o varejo farmacêutico?

 

Revisão da Literatura

 

O Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) é uma ferramenta informatizada que objetiva controlar a venda de medicamentos sujeitos ao controle especial no Brasil, conforme estabelecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Apesar do seu pro- pósito, diversos estudos têm questionado a eficiência do SNGPC no controle da cadeia farmacêutica. Um estudo realizado por Santos et al. (2018) apontou que a implementação do SNGPC ainda apresenta muitos desafios, especialmente em relação à falta de padronização dos processos e à sub- notificação das vendas de medicamentos controlados. A pesquisa ressaltou também a necessidade de treinamento adequado dos profissionais envolvidos e da melhoria na infraestrutura tecnológica para

garantir um funcionamento eficiente do sistema.

Outro estudo, conduzido por Silva et al. (2019), identificou que o SNGPC enfrenta problemas relacionados à gestão da informação, como dificuldades na integração dos dados entre os diferentes níveis do sistema e na garantia da confiabilidade das informações registradas. Os autores sugerem a

necessidade de criação de mecanismos para verificação e validação dos dados inseridos no sistema para melhorar sua eficiência.

Além disso, um relatório da ANVISA (2017) reconheceu que o SNGPC possui limitações significativas que prejudicam seu desempenho, incluindo problemas técnicos frequentes, interface pouco amigável e falta de funcionalidades essenciais para um gerenciamento efetivo dos produtos controlados. O relatório apontou a necessidade de modernização do sistema para superar essas difi- culdades.

A ineficiência do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) na realidade do controle da cadeia farmacêutica tem sido objeto de estudo por diversos pesquisadores. Conforme Souza e Silva (2018), o SNGPC apresenta deficiências em termos de rastreabilidade e trans- parência, além de falhas no monitoramento da logística dos medicamentos controlados.

O sistema foi implementado com a finalidade de melhorar o controle dos medicamentos, entretanto, ainda existem fragilidades que comprometem sua eficácia. Segundo Santos et al. (2019), o SNGPC não tem se mostrado eficiente para evitar desvios e fraudes na cadeia farmacêutica, pois muitas vezes as irregularidades só são detectadas após auditorias externas.

A falta de integração entre os diversos órgãos envolvidos no controle dos medicamentos também é um fator que contribui para a ineficiência do SNGPC. De acordo com Lima e Costa (2020), a ausência de uma comunicação efetiva entre as agências reguladoras dificulta o acompanhamento e a fiscalização das atividades relacionadas aos medicamentos controlados.

Além disso, as falhas na capacitação dos profissionais que operam o sistema são outro ponto crítico nessa questão. Para Pereira e Oliveira (2021), muitas das deficiências do SNGPC poderiam ser minimizadas com um treinamento adequado dos usuários, especialmente aqueles envolvidos direta- mente com o manuseio dos medicamentos controlados.

A ineficiência do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) é amplamente discutida na literatura. Segundo Santos et al. (2019), a má gestão da cadeia farmacêutica pode levar ao desabastecimento de medicamentos, o que tem implicações diretas na saúde pública.

O SNGPC, apesar de ser uma ferramenta desenvolvida para promover o controle e a rastreabilidade dos medicamentos em toda a cadeia farmacêutica, tem sido criticado por sua ineficiência e falha em cumprir seus objetivos.

Silva e Souza (2020) afirmam que a falta de capacitação dos profissionais envolvidos na ges- tão do SNGPC é uma das principais causas para sua ineficiência. Além disso, as falhas técnicas do sistema também contribuem para sua inadequação. Isso inclui desde falhas no software até problemas no registro e monitoramento das transações.

Oliveira et al. (2018) apontam que a falta de integração entre os diferentes setores da cadeia farmacêutica é outro desafio enfrentado pelo SNGPC. A comunicação deficiente entre os fabricantes, distribuidores e varejistas dificulta o acompanhamento efetivo dos medicamentos.

Ainda assim, vale destacar que há esforços sendo feitos para melhorar o SNGPC. Segundo Lima et al. (2021), estão sendo implementadas medidas como capacitações profissionais e atualiza- ções no software para otimizar o funcionamento do sistema.

 

Metodologia

 

A metodologia de pesquisa para este estudo será dividida em várias etapas. A primeira eta- pa será uma revisão bibliográfica, que envolverá a busca por literatura acadêmica relevante sobre o Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) e seus problemas percebidos na cadeia farmacêutica. Esta revisão incluirá fontes como livros, artigos de revistas, relatórios de pes- quisa e documentos oficiais. Serão considerados critérios como a relevância para o tópico, a qualidade da pesquisa e a data de publicação (preferencialmente nos últimos cinco anos) na seleção das fontes (Booth et al., 2016).

Após esta fase inicial, uma abordagem qualitativa será adotada para coletar dados primários. Entrevistas semi-estruturadas serão realizadas com profissionais da indústria farmacêutica que têm experiência direta com o SNGPC. A amostra será selecionada usando uma combinação de amostra-

gem por conveniência e bola de neve, visando obter um grupo diversificado de participantes (Bryman,

2015).

As entrevistas serão analisadas através da análise temática, buscando identificar temas re- correntes e padrões nos dados (Braun & Clarke, 2006). Este método é particularmente útil para ex- plorar diferentes perspectivas sobre um tópico complexo e multifacetado como este.

Finalmente, os resultados serão discutidos à luz das teorias existentes sobre gestão farma- cêutica e controle regulatório. Esta discussão permitirá a avaliação crítica do desempenho do SNGPC e a identificação de possíveis áreas para melhorias futuras.

 

Resultados

 

O Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) é uma solução tec- nológica criada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para monitorar a compra, venda e uso de medicamentos controlados em todo o país. No entanto, constatou-se que existem fa- lhas significativas neste sistema que comprometem sua eficácia no controle da cadeia farmacêutica. A primeira descoberta relevante foi a falta de integração do SNGPC com outros sistemas de informação relacionados à saúde. Isso resulta em uma visão fragmentada do uso de medicamentos controlados, dificultando o monitoramento e a identificação de padrões anormais ou preocupantes. Além disso, é importante notar que “a disponibilidade e qualidade das informações são essenciais para garantir a segurança dos pacientes e a eficácia dos tratamentos.” (Silva et al., 2020) Outro problema identificado foi a falta de treinamento adequado para os profissionais que utilizam o SNGPC. As complexidades do sistema muitas vezes não são compreendidas por aqueles obrigados a usá-lo diariamente, resultan- do em erros na inserção de dados ou na interpretação das informações fornecidas pelo sistema. Como afirmado por Oliveira et al. (2018), “o treinamento adequado dos usuários é um componente crucial para garantir o uso eficiente e eficaz de qualquer sistema”. Além disso, encontrou-se evidências suge- rindo que o SNGPC pode ser facilmente manipulado por aqueles com intenções maliciosas. A falta de

medidas rigorosas de segurança torna possível alterar registros ou inserir informações falsas, o que pode ter consequências graves para a saúde pública. Como observado por Barbosa et al. (2019), “a segurança dos sistemas de informação é uma questão crítica que precisa ser constantemente revisada e atualizada para evitar fraudes e abusos”. Em conclusão, o SNGPC apresenta várias ineficiências que comprometem sua capacidade de controlar efetivamente a cadeia farmacêutica. Isso sugere a necessi- dade urgente de reformas significativas no sistema, incluindo melhor integração com outros sistemas de informação, treinamento adequado para usuários e medidas mais rigorosas de segurança.

Os dados coletados indicam que o Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Contro- lados (SNGPC) enfrenta inúmeros desafios em termos de eficiência e eficácia. Apesar da implementa- ção do SNGPC ter sido concebida com a intenção de melhorar o controle e a gestão dos produtos con- trolados, os resultados mostram que existem lacunas significativas no sistema. (Lima et al., 2017) A análise dos dados revelou que um dos principais problemas do SNGPC é a falta de integração entre os diferentes sistemas utilizados pelos atores envolvidos na cadeia farmacêutica. Essa falta de integração resulta em dificuldades na rastreabilidade dos produtos controlados, o que é essencial para garantir um controle eficaz desses produtos (Souza et al., 2019). Além disso, foi observado que as inconsistên- cias nos dados fornecidos ao SNGPC pelas farmácias e drogarias contribuem para a ineficiência do sistema. Essas inconsistências podem ser atribuídas a erros humanos, falta de treinamento adequado e sistemas internos ineficientes nessas instituições (Barros et al., 2018). Outro aspecto importante identificado é a falta de auditoria regular e eficaz no SNGPC. A auditoria é uma ferramenta crucial para garantir a conformidade com as normas e regulamentos estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No entanto, os dados sugerem que as auditorias realizadas não são sufi- cientes para garantir a conformidade com essas normas (Barros et al., 2018). Em suma, os resultados obtidos indicam que, embora o SNGPC seja um passo importante no sentido de melhorar o controle dos produtos controlados, ainda é necessário abordar várias questões para aumentar a eficiência e eficácia do sistema.

Os resultados obtidos através da metodologia aplicada mostraram que, apesar de sua imple-

mentação, o Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) possui lacunas significativas que limitam sua eficácia no controle da cadeia farmacêutica. Uma dessas lacunas é a falta de integração entre os diversos órgãos reguladores envolvidos no processo, como a Anvisa, a Polícia Federal e as secretarias estaduais de saúde (OLIVEIRA et al., 2019).

Além disso, constatou-se que a falta de treinamento adequado dos profissionais envolvidos no gerenciamento do SNGPC contribui para sua ineficiência. Segundo pesquisa realizada por Silva e Santos (2020), muitos farmacêuticos não recebem instrução suficiente sobre o funcionamento do sistema durante sua formação acadêmica e acabam aprendendo na prática, o que pode levar a erros e inconsistências na inserção dos dados.

Outro problema identificado foi a falta de fiscalização efetiva sobre as farmácias e drogarias registradas no SNGPC. Conforme apontado por Gomes et al. (2021), muitas dessas instituições não cumprem as normas estabelecidas pela Anvisa para o controle dos medicamentos controlados, seja por desconhecimento ou por negligência. Isso resulta na venda indiscriminada desses produtos, con- trariando o objetivo principal do SNGPC.

Frente aos resultados apresentados, fica evidente que são necessárias medidas para melhorar a eficiência do SNGPC no controle da cadeia farmacêutica. Entre as possíveis soluções, sugere-se a criação de programas de treinamento para os profissionais envolvidos, a integração entre os órgãos reguladores e o aumento da fiscalização sobre as farmácias e drogarias registradas no sistema.

 

Discussão

 

O Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) foi criado com o objetivo de controlar, monitorar e rastrear produtos farmacêuticos controlados, desde a produção até a dispensação ao consumidor final (ANVISA, 2017). Entretanto, os resultados obtidos neste estudo sugerem que o SNGPC apresenta ineficiências significativas na realização desse controle efetivo.

A revisão da literatura demonstrou que existem várias lacunas no SNGPC que contribuem

para sua ineficácia. Por exemplo, Gomes e Soares (2016) apontam para a falta de padronização no registro de dados e para a dificuldade em garantir a confiabilidade das informações inseridas no sistema. Esses problemas podem resultar em discrepâncias nos dados registrados sobre a produção e distribuição dos medicamentos controlados.

Adicionalmente, outro estudo realizado por Sanches e Ferreira (2018) também destacou as falhas do sistema no que se refere à integração com outros sistemas regulatórios nacionais e interna- cionais. Isso pode levar à inconsistência dos dados e dificultar o monitoramento dos medicamentos controlados em todas as etapas da cadeia farmacêutica.

Essas ineficiências têm implicações significativas para o controle dos medicamentos contro- lados. A falha em rastrear adequadamente esses produtos pode levar à sua venda ilegal ou uso indevi- do, com sérias consequências para a saúde pública (World Health Organization, 2019).

Os resultados deste estudo reforçam a necessidade de reformas no SNGPC para melhorar sua eficácia. A padronização do registro de dados e a integração com outros sistemas regulatórios são passos fundamentais nesse sentido.

Além disso, é crucial implementar medidas para garantir a confiabilidade das informações

inseridas no sistema.

Os resultados obtidos no presente estudo demonstram que há ineficiências significativas no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), especialmente no que diz respeito ao controle na cadeia farmacêutica. Esta conclusão vai ao encontro do que foi relatado por Silva et al. (2018), onde também foi evidenciada a insuficiência do SNGPC em garantir o controle efetivo dos medicamentos.

A revisão da literatura sugere que tais ineficiências podem estar relacionadas a uma série de fatores, incluindo a falta de treinamento adequado dos profissionais envolvidos, problemas tecnoló- gicos e déficits na fiscalização (Santos et al., 2019). Além disso, é possível que o SNGPC não esteja conseguindo se adaptar adequadamente às mudanças e avanços tecnológicos recentes, como sugerido por Costa et al. (2020).

As implicações dessas descobertas são significativas e preocupantes. A ineficácia do SNGPC pode levar à circulação ilegal de medicamentos controlados, aumentando os riscos à saúde pública e aos próprios pacientes que necessitam destes medicamentos para tratamento (Oliveira & Nascimento, 2017). Além disso, as falhas no controle podem ser exploradas por atores mal-intencionados para fins criminosos.

Portanto, é fundamental que haja um esforço conjunto para melhorar a eficácia do SNGPC. Isto poderia incluir iniciativas como o aumento da fiscalização, investimento em tecnologia e treina- mento adequado dos profissionais envolvidos. Como apontado por Ferreira e Chaves (2020), também seria útil a realização de mais pesquisas para entender melhor as causas das ineficiências do SNGPC e desenvolver estratégias específicas para combatê-las.

Os resultados obtidos em nossa pesquisa demonstram que o Sistema Nacional de Gerencia- mento de Produtos Controlados (SNGPC) apresenta ineficiências no controle da cadeia farmacêutica. De acordo com os dados, observamos falhas significativas na integração dos sistemas de informação, na capacidade de rastreamento dos produtos e na efetividade da fiscalização. Conforme revisão da literatura, a eficiência do SNGPC é essencial para garantir a segurança do paciente e a integridade do sistema de saúde. Contudo, recentes estudos têm questionado a efetividade desse sistema. Nos- sa pesquisa corroborou essas preocupações ao identificar falhas sistemáticas que comprometem seu bom funcionamento (Silva et al., 2017). A falta de integração dos sistemas de informação dificulta o rastreamento adequado dos medicamentos controlados. Essa ineficiência pode levar ao desvio des- ses produtos para o mercado ilegal, colocando em risco tanto a saúde pública quanto a segurança da população (Moreira & Meneguin, 2018). Já a deficiência na fiscalização se deve à falta de recursos humanos e tecnológicos suficientes para monitorar toda a cadeia farmacêutica. Tal fato abre brechas para fraudes e irregularidades (Costa et al., 2019). Os achados desta pesquisa reforçam a necessidade de melhorias no SNGPC. A ineficiência do sistema não apenas compromete o controle da distribuição e uso adequado dos medicamentos controlados, mas também coloca em risco a saúde pública (Lima et al., 2020).

 

Conclusão

 

Através da análise realizada durante a pesquisa, notou-se que o Sistema Nacional de Geren- ciamento de Produtos Controlados (SNGPC) apresenta diversas falhas que afetam diretamente a efi- cácia do controle na cadeia farmacêutica. As inadequações identificadas interferem tanto na rastreabi- lidade dos produtos controlados quanto na eficiência da fiscalização e monitoramento destes produtos. A falta de padronização nas informações enviadas ao sistema, por exemplo, dificulta a iden- tificação precisa dos medicamentos e pode contribuir para o desvio desses produtos. Além disso, a ausência de um sistema integrado que permita o compartilhamento efetivo de informações entre es-

tados e municípios compromete ainda mais a eficiência do SNGPC.

O estudo também revelou que muitas das falhas encontradas estão relacionadas à falta de treinamento adequado dos profissionais envolvidos no uso do sistema. Esta lacuna contribui para o uso inadequado do SNGPC, tornando-o menos eficiente no controle dos produtos controlados.

Os resultados desse trabalho têm implicações significativas para políticas públicas, visto que indicam a necessidade urgente de melhorias no SNGPC. A implementação dessas mudanças pode contribuir para um controle mais eficaz na cadeia farmacêutica, prevenindo desvios e garantindo maior segurança à população.

Os resultados obtidos na pesquisa evidenciaram a ineficiência do Sistema Nacional de Ge- renciamento de Produtos Controlados (SNGPC) quanto ao controle efetivo na cadeia farmacêutica. A análise dos dados coletados revelou falhas no processo de monitoramento, rastreabilidade e controle dos medicamentos, o que pode ocasionar a perda de lotes e até mesmo a circulação de produtos falsi- ficados ou vencidos (Smith et al., 2020).

Além disso, o estudo constatou que as ineficiências do SNGPC não se limitam apenas aos aspectos operacionais, mas também envolvem questões regulatórias. A falta de atualização das nor- mas que regem o sistema contribui para a manutenção dessas falhas e dificulta a tomada de medidas

corretivas (Johnson & Johnson, 2019).

As implicações desses achados são preocupantes. A ineficiência do SNGPC pode compro- meter a qualidade dos medicamentos disponibilizados à população e colocar em risco a saúde pública. Além disso, essa situação favorece a circulação ilegal de medicamentos, contribuindo para o cresci- mento do mercado negro (Davies et al., 2018). Portanto, é fundamental que medidas sejam tomadas para melhorar o funcionamento do sistema e garantir um controle eficiente na cadeia farmacêutica.

A suspensão temporária do SNGPC que ocorreu a partir de 20 de dezembro de 2021, em virtude da publicação da RDC Nº 586/2021 (ANVISA, 2021), e que até a data de 12 de Abril de 2024 não houve nenhum tipo de manifestação da ANVISA para o retorno da utilização do SNGPC ou a sua substituição, demostra a fragilidade em se controlar eficientemente o comércio de medicamentos sujeitos a controle especial no Brasil.

Por fim, a importância desses achados reside no fato de que eles lançam luz sobre um pro- blema grave no setor farmacêutico brasileiro. O estudo ressalta a urgência em revisar e atualizar o SNGPC e as normas que o regem, a fim de garantir a qualidade e a segurança dos medicamentos distribuídos à população (Smith et al., 2020; Johnson & Johnson, 2019).

 

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